Da nuvem para infraestruturas on-premise: Entenda a transição reversa
Nos últimos anos, a adoção da nuvem transformou radicalmente o gerenciamento e o armazenamento de dados nas empresas, prometendo maior acessibilidade e eficiência.
No entanto, essa evolução digital também trouxe consigo desafios significativos, especialmente relacionados à segurança e ao controle de informações.
Diante disso, as organizações começaram a reavaliar a localização de seus ativos digitais, considerando os benefícios de um armazenamento físico mais próximo e sob seu controle direto.
Essa reflexão não se baseia apenas na busca por soluções aos problemas atuais, mas também em uma estratégia para reforçar a segurança e a gestão autônoma dos dados.
A ascensão da nuvem e os desafios do armazenamento seguro
A popularização da nuvem marcou uma nova era na forma de armazenar, acessar e compartilhar dados e arquivos. Com a promessa de flexibilidade e escalabilidade, empresas de todos os portes adotaram essa tecnologia para gerenciar suas informações.
Considerando o aumento no volume de ativos gerados e a necessidade de armazenamento, a nuvem apresenta um ambiente versátil e promissor, destacando-se pela sua acessibilidade e escalabilidade sem precedentes.
No entanto, essa solução enfrenta desafios consideráveis, especialmente em relação à privacidade das informações protegidas e ao custo mensal do serviço, que aumenta proporcionalmente ao espaço de armazenamento necessário, elevando o preço do pacote de serviços.
Além disso, a dependência de serviços terceirizados implica em um controle reduzido sobre as próprias informações. Isso porque, a gestão da segurança fica nas mãos dos provedores de serviços, criando uma camada adicional de preocupação quanto à governança dos dados.
Assim, a busca por alternativas mais seguras se torna imperativa. A transição para soluções on-premise que ofereçam maior autonomia e controle direto sobre os ativos surge como uma resposta viável aos desafios impostos pela nuvem.
Reavaliando a estrutura de armazenamento
À medida que as organizações crescem, a necessidade de revisitar e otimizar a estrutura de armazenamento torna-se imperativa. Esse processo não apenas reflete as mudanças no volume de dados, mas também nas exigências de segurança e acessibilidade.
Uma avaliação cuidadosa pode revelar oportunidades para melhorar a eficiência e a gestão de recursos. Neste contexto, a diversificação combinando soluções em nuvem e on-premise, emerge como uma estratégia inteligente.
Uma abordagem híbrida permite que as empresas aproveitem o melhor de dois mundos: a flexibilidade do ambiente remoto e a segurança do armazenamento local. Tal configuração adapta-se às necessidades específicas de cada organização, equilibrando custo e desempenho.
A análise detalhada dos padrões de uso dos ativos também é importante. Identificar quais informações são acessadas frequentemente e quais podem ser arquivadas pode otimizar significativamente a estrutura de TI, garantindo uma alocação mais eficiente dos recursos e menor custo operacional.
Por que migrar de volta às soluções locais (on-premise)?
A migração de volta para soluções locais (on-premise) pode ser motivada por várias razões essenciais. Essa decisão reflete um movimento estratégico por parte das empresas, buscando otimizar a gestão de suas informações em um ambiente controlado. Além disso, essa abordagem oferece vantagens como:
- Segurança aprimorada: armazenar dados localmente permite que as organizações implementem e gerenciem diretamente suas políticas de segurança, adaptando-as às necessidades específicas e ao contexto da empresa. Isso proporciona uma camada adicional de proteção, essencial em um cenário onde ameaças cibernéticas estão em constante evolução.
- Gestão de custos: optar por soluções on-premise traduz-se em previsibilidade financeira, com custos iniciais conhecidos e um modelo de despesas operacionais estável. Isso contrasta com os modelos de precificação variável da nuvem, onde o aumento do uso pode levar a custos imprevistos e crescentes.
- Performance e acesso imediato: a localização física dos arquivos na própria empresa minimiza a latência, assegurando que o acesso e o processamento de informações ocorram quase que instantaneamente. Esta vantagem é particularmente crítica para aplicações que demandam alta velocidade de transmissão e processamento em tempo real.
- Conformidade facilitada: a gestão de ativos em infraestruturas locais simplifica a aderência às regulamentações de privacidade e segurança. Com os arquivos armazenados internamente, as empresas podem garantir que estão cumprindo com as leis e normas específicas do setor ou da região, evitando multas e outras penalidades legais.
Adotar soluções locais representa um compromisso com a segurança, a eficiência e a conformidade regulatória. Tal estratégia não apenas fortalece a infraestrutura de TI da empresa, mas também assegura uma fundação sólida para o crescimento sustentável e a inovação contínua.
Como migrar da nuvem para o armazenamento físico?
Migrar dados da nuvem para armazenamento físico é um processo que requer planejamento detalhado e execução cuidadosa para assegurar a integridade e a segurança das informações. Para facilitar essa transição, siga as seguintes orientações:
- Avaliação e planejamento: comece por avaliar o volume e o tipo de ativos armazenados na nuvem. Identifique quais são críticos e devem ser migrados em primeiro lugar. Estabeleça um cronograma de migração e determine os recursos necessários para a transição.
- Escolha da infraestrutura física: decida sobre a configuração de hardware apropriada para suas necessidades. Isso pode incluir servidores, dispositivos de armazenamento em rede (NAS) ou outros sistemas de salvaguarda em massa. Considere fatores como capacidade, escalabilidade, segurança e custo.
- Preparação: antes da migração, limpe e organize seus ativos digitais. Elimine informações duplicadas ou desnecessárias e faça backup dos ativos críticos. Essa etapa é crucial para garantir que apenas as informações relevantes e organizadas sejam transferidas.
- Transferência: utilize ferramentas de transferência de dados seguras e confiáveis para mover suas informações da nuvem para o armazenamento físico. Assegure a criptografia durante a transferência para proteger contra interceptações e vazamentos.
- Validação e testes: após a transferência, verifique a integridade dos arquivos migrados comparando com os originais na nuvem. Realize testes para garantir que os dispositivos físicos estão funcionando conforme esperado e que os arquivos estão acessíveis e íntegros.
- Segurança e backup: estabeleça políticas robustas de segurança e backup para os arquivos armazenados fisicamente. Isso inclui a implementação de firewalls, sistemas de detecção de intrusão, criptografia em repouso e estratégias de cópias de segurança regulares.
- Atualização e manutenção contínua: finalmente, estabeleça um plano para a atualização regular da infraestrutura de TI para a manutenção contínua dos arquivos. Isso assegura que o sistema permaneça seguro, eficiente e capaz de se adaptar às mudanças.
Migrar da nuvem para o armazenamento físico é um processo complexo que deve ser realizado com cautela. Os passos listados são fundamentais para garantir uma transição suave e segura para um ambiente que melhor atenda às necessidades de proteção e acesso de dados.
Storage NAS: uma solução versátil para armazenamento físico e acesso remoto
O Storage NAS representa uma solução ideal para organizações que buscam equilibrar a necessidade de armazenamento físico seguro com a conveniência do acesso remoto. Ele possibilita centralizar os dados em uma plataforma facilmente acessível, independentemente da localização geográfica dos usuários.
Além disso, este tipo de solução também oferece escalabilidade, permitindo às empresas expandir sua capacidade conforme necessário, sem interrupções significativas ou custos elevados.
Esses sistemas não só garantem a segurança dos ativos através de protocolos avançados de criptografia, mas também proporcionam uma gestão simplificada, otimizando o desempenho e assegurando a conformidade com políticas internas e regulamentações externas.
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