Plano de Recuperação de Desastres ou Disaster Recovery Plan
A produção e gestão de informações críticas são fundamentais para o funcionamento de organizações e empresas de todos os tamanhos. Processos operacionais, sistemas administrativos e controles de fabricação precisam desses arquivos para funcionarem adequadamente.
Assim, dependendo do ramo de atuação da empresa, interrupções nos serviços podem resultar em grandes prejuízos, sejam eles de reputação ou financeiros.
A perda de dados pode ser causada por diversos fatores, como falhas de equipamentos, erros humanos, sabotagem, desastres naturais, malware ou invasões.
Para minimizar os riscos operacionais e evitar eventos prejudiciais à empresa, é preciso ter um plano de recuperação de desastres, que deve ser composto por ações detalhadas para restaurar funções comerciais essenciais, bem como abordar todos os aspectos dos sistemas de computação, como infraestrutura de TI, instalações, hardware, software e dados.
O que é um Plano de Recuperação de Desastres?
Um Plano de Recuperação de Desastres (DRP) é um conjunto de procedimentos e ações que visam restaurar as funções críticas de uma empresa em caso de interrupções ou desastres, minimizando os riscos operacionais e evitando eventos prejudiciais à empresa, como a perda de dados.
A perda de dados pode ser causada por diversos fatores, como falhas de equipamentos, erros humanos, sabotagem, desastres naturais, malware ou invasões. Por isso, eles abrangem todos os aspectos dos sistemas de computação, como infraestrutura de TI, instalações, hardware, software e dados.
Assim, em caso de desastres como incêndio, inundação ou falha de hardware e software, bem como ataque, sabotagem ou erro humano, é possível recuperar os arquivos seguindo critérios e procedimentos protocolados no plano.
Além disso, planos de cuidados complexos também antecipam condições externas que podem afetar a segurança dos arquivos e interferir na funcionalidade do ambiente.
Como funciona um DRP?
Os DRPs são frequentemente utilizados para a recuperação de desastres sob uma perspectiva comercial ou para resolver problemas simples do dia a dia, como substituir um disco defeituoso, um servidor corrompido ou um banco de dados danificado.
No entanto, o principal objetivo desse tipo de plano é restaurar os sistemas danificados por ataques cibernéticos, interrupções causadas por inundações, incêndios ou outros incidentes que possam interromper as operações.
O processo de criação de um DRP envolve cinco etapas básicas:
1. Avaliação dos riscos
O primeiro passo na elaboração de um Plano de Recuperação de Desastres é realizar uma avaliação dos riscos. Essa avaliação deve incluir uma análise dos mecanismos, avaliando os riscos, tecnologia, processos de proteção, segurança e controles atuais da empresa.
Ao identificar as ações necessárias para o restabelecimento dos serviços, os resultados dessa avaliação fornecerão orientações adequadas para a montagem do restante do processo de DRP.
Além da avaliação de risco, também é importante realizar uma análise de impacto nos negócios, que leve em consideração uma série de possíveis desastres e suas consequências.
2. Estabelecer prioridades
A segunda etapa envolve estabelecer prioridades para as operações de continuidade e processamento.
É importante identificar quais servidores, storages e aplicativos com funções específicas que devem ser priorizados, bem como definir as necessidades críticas de cada departamento da organização.
Com isso, é possível criar um plano de ação para restaurar esses aplicativos e sistemas prioritários em um primeiro momento, minimizando o tempo de inatividade em caso de falha ou interrupção.
3. Coleta de dados
A terceira etapa consiste em coletar os dados e organizá-los em listas fora da área de produção, para consultá-los sempre que ocorrer um desastre ou quando necessário.
Essas listas devem incluir informações importantes para a operação da empresa, como fornecedores e seus números de telefone, inventários, cronogramas de backup e retenção, entre outras informações relevantes.
Todos esses dados devem estar inseridos no DRP para que sejam recuperados em caso de falhas, perdas ou outros problemas.
4. Organização e documentação
Após seguir as etapas anteriores, é preciso organizar e documentar a estratégia.
Um DRP eficaz deve abranger uma avaliação de impacto, um plano de contingência de comunicação, um dispositivo de armazenamento externo, uma estratégia de resposta e recuperação e um inventário para garantir a continuidade do serviço (software, hardware e instalações).
O conjunto de todas essas informações precisam ser bem documentadas e as instruções de implementação precisam ser o mais claras e objetivas possível para que, em caso de desastre, qualquer funcionário autorizado possa utilizá-las para recuperar e restaurar arquivos, dados ou outras informações perdidas e/ou danificadas.
5. Estabelecer critérios e teste
As últimas etapas para implementar um plano de recuperação de desastres efetivo são o estabelecimento de critérios e a realização de testes de viabilidade. É crucial avaliar se as instalações são viáveis e compatíveis com as necessidades de continuidade dos negócios após a finalização do DRP.
Cerca de 90% do trabalho é realizado ao verificar os procedimentos de backup corporativos e identificar áreas que precisam ser modificadas no plano, que deve ser testado após todos os procedimentos para garantir que tudo funcione conforme o planejado.
Embora o teste final seja essencial para garantir a viabilidade e efetividade do plano, testes periódicos subsequentes também devem ser programados para garantir sua integridade, prevenir desastres e evitar interrupções nos serviços.
Vantagens do Plano de Recuperação de Desastres
Um DRP oferece várias vantagens significativas para as empresas, como:
- Redução de tempo de inatividade: um plano eficaz pode ajudar a minimizar o tempo de inatividade devido a interrupções. Isso é especialmente importante para empresas que dependem de sistemas de TI para a continuidade dos negócios.
- Minimização de perda de dados: um DRP ajuda a garantir que os arquivos críticos sejam copiados e armazenados fora do local de produção. Isso minimiza o risco de perda de dados em caso de desastre natural, erro humano ou ataque cibernético.
- Proteção da reputação da empresa: um longo período de inatividade pode afetar negativamente a reputação de uma empresa. Entretanto, com essa estratégia, é possível minimizar o impacto de um desastre e manter a confiança dos clientes e parceiros de negócios.
- Melhoria da segurança de TI: a implementação deste tipo de plano pode ajudar a identificar e corrigir vulnerabilidades de segurança de TI, tornando a empresa menos suscetível a ataques cibernéticos e outros eventos que possam interromper as operações.
- Adesão às regulamentações: muitas regulamentações exigem que as empresas tenham uma estratégia para cumprir requisitos regulatórios.
Planejamento antecipado minimiza impactos
Como a maioria das atividades corporativas depende fundamentalmente de informações armazenadas, é imperativo que os dados mais críticos da empresa sejam fortemente protegidos. Isso é possível por meio de estratégias como backup e um DRP.
Situações de risco são diversas e imprevisíveis, portanto, planejar com antecedência as ações necessárias para a recuperação do ambiente minimiza o impacto e evita grandes prejuízos para a organização.
Além disso, o treinamento e a retenção de funcionários para gerenciar e executar planos de recuperação de desastres também podem reduzir o tempo de inatividade. Isso porque, quando a equipe está preparada e treinada para lidar com situações de crise, a recuperação do ambiente e a volta às atividades normais ocorrem mais rapidamente.
Planos de continuidade de negócios
Um plano de recuperação de desastres geralmente faz parte de uma estratégia maior conhecida como Plano de Continuidade de Negócios (BCP), responsável por identificar quais sistemas e processos precisam ser mantidos e como fazê-lo.
Este tipo de solução também lida com outras ameaças e riscos, além da perda de dados, garantindo que funções e processos críticos para os negócios possam continuar em caso de desastre.
Associação dos planos
Manter a continuidade dos negócios é fundamental para um ambiente corporativo, já que é responsável por minimizar risco e agilizar a tomada de decisões em caso de um desastre ou falha inesperada.
A associação de um DRP e BCP bem escritos pode trazer inúmeros benefícios para organizações de todos os portes. Afinal, esses planos garantem a confiabilidade dos processos e sistemas, fornecem um padrão para testes e podem reduzir possíveis responsabilidades legais por interrupções nos negócios.
Entretanto, para garantir que todos os envolvidos saibam o que fazer em caso de sinistro ou evento fora de controle, os planos da empresa devem ser documentados e divulgados.
Soluções Infortrend para simplificar seu DRP
Um Plano de Recuperação de Desastres (DRP) pode ajudar sua empresa a proteger seus dados, minimizar o tempo de inatividade e manter a continuidade dos negócios em caso de desastre, tratando-se de uma medida importante de segurança de TI a ser considerada por todas as empresas.
Existem servidores de alta disponibilidade e sistemas de armazenamento disponíveis para pequenas e médias empresas, que incluem recursos de contingência bem definidos, como um plano de backup corporativo sempre atualizado, mantendo as operações corporativas sempre online e disponíveis.
A Infortrend é uma fabricante especializada em servidores, storages, sistemas de armazenamento e backup corporativo que possibilita simplificar o processo de recuperação de desastres de qualquer empresa. Traga seu projeto. Temos as melhores soluções para a sua organização.
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Backup é uma cópia de segurança de dados e arquivos de um dispositivo de armazenamento ou sistema. Confira artigos sobre o tema e tire suas dúvidas!
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