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Como implementar a alta disponibilidade em infraestruturas locais?

Em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia, a disponibilidade contínua dos sistemas e serviços é uma necessidade vital para as empresas.

Afinal, a interrupção dos serviços pode resultar em perdas financeiras significativas, impactar negativamente a reputação da marca e afetar a satisfação dos clientes.

Diante desses desafios, a implementação da alta disponibilidade surge como uma solução para garantir a continuidade dos serviços e minimizar os impactos negativos.

Como implementar a alta disponibilidade em infraestruturas locais

O que é a alta disponibilidade? Entendendo o conceito

Alta disponibilidade corresponde à capacidade de um sistema, serviço ou aplicativo estar continuamente disponível e operacional, sem interrupções significativas ou quedas de desempenho.

Em outras palavras, significa que um sistema estará acessível e funcionando de forma confiável durante a maior parte do tempo, o que é especialmente relevante para empresas e organizações que dependem dos seus dados e não podem parar suas atividades, como hospitais, instituições financeiras e governamentais.

Entretanto, para que isso seja alcançado, é preciso implementar diversas estratégias e soluções técnicas, como redundância de hardware, replicação de dados, balanceamento de carga, monitoramento constante e um plano de recuperação eficiente.

Sobretudo, é crucial entender as necessidades de cada infraestrutura para identificar os pontos críticos e selecionar os componentes mais adequados.

Avaliação das necessidades da infraestrutura

Avaliar as necessidades da infraestrutura já existente é um processo essencial para implementar a alta disponibilidade em um sistema ou serviço. Para isso, é preciso realizar uma análise completa seguindo as seguintes orientações:

- Compreensão dos requisitos: É fundamental ter um entendimento claro dos requisitos do sistema ou serviço. Isso inclui considerar fatores como o volume de tráfego, o número de usuários, as funcionalidades necessárias e os objetivos de desempenho.

- Levantamento dos recursos existentes: É necessário identificar todos os componentes da infraestrutura, como servidores, redes, bancos de dados e dispositivos de armazenamento. Além disso, é importante documentar as especificações técnicas e capacidades desses recursos.

- Análise de desempenho: Uma avaliação minuciosa é essencial para identificar gargalos e pontos críticos. Isso envolve a coleta e análise de métricas de desempenho, como tempo de resposta, tempo de processamento e utilização de recursos.

- Avaliação da segurança: A segurança da infraestrutura é um aspecto crucial para a alta disponibilidade. É necessário realizar uma análise completa, identificando possíveis vulnerabilidades e garantindo a implementação adequada de medidas de proteção, como firewalls, sistemas de detecção de intrusão e criptografia.

- Escalabilidade: A capacidade de escalabilidade é fundamental para lidar com o crescimento futuro do sistema. Nesse aspecto, é importante avaliar se a infraestrutura atual possui recursos suficientes para suportar o aumento de demanda, ou se é necessário adotar soluções mais escaláveis, como a adição de servidores ou a migração para a nuvem.

Ao realizar esses procedimentos é possível identificar os pontos críticos, gargalos e possíveis melhorias necessárias. Essas informações embasam a tomada de decisões estratégicas para melhorar a disponibilidade do sistema, garantindo o desempenho, a segurança e a escalabilidade adequados.

Escolha adequada dos componentes

Outro passo importante para a implementação da alta disponibilidade em infraestruturas locais é a escolha adequada dos componentes, que desempenham papéis significativos na criação de um ambiente resiliente e confiável.

Entre os principais componentes-chave que podem oferecer benefícios significativos para a infraestrutura, destacam-se:

Servidores redundantes

Utilizar servidores redundantes é uma prática comum para garantir a disponibilidade contínua de um sistema. Isso envolve a configuração de múltiplos equipamentos, onde um pode assumir as funções do outro em caso de falhas.

Tecnologias como clustering, failover e balanceamento de carga podem ser implementadas para distribuir o tráfego e garantir a continuidade do serviço.

Armazenamento compartilhado

O armazenamento compartilhado é essencial para garantir que os dados mantenham-se íntegros e sempre disponíveis.

Nesse sentido, tecnologias como Storage Area Network (SAN) ou Network Attached Storage (NAS) permitem que múltiplos servidores acessem e compartilhem as mesmas informações simultaneamente, garantindo que em caso de falha, os dados permaneçam acessíveis.

Balanceadores de carga

Os balanceadores de carga são utilizados para distribuir o tráfego de maneira equilibrada e inteligente entre vários dispositivos. Essa distribuição ajuda a evitar sobrecargas e maximiza o desempenho do sistema.

Existem balanceadores de carga de hardware e de software, que podem ser configurados para monitorar a saúde dos servidores e redirecionar o tráfego para equipamentos disponíveis e saudáveis.

Aspectos técnicos e de compatibilidade

Ao escolher os componentes, é importante verificar se os servidores, sistemas de armazenamento e balanceadores de carga são compatíveis e podem trabalhar em conjunto. Isso é especialmente útil para evitar problemas de integração.

Além disso, aspectos técnicos como capacidade de processamento, recursos de rede, redundância de energia e confiabilidade devem ser levados em conta ao selecionar os componentes adequados para atender às necessidades específicas do sistema.

Consultar especialistas, fornecedores confiáveis e realizar testes de compatibilidade pode ajudar a garantir uma escolha adequada dos componentes para construir uma infraestrutura altamente disponível e resiliente.

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Planejamento da arquitetura

Na busca por um sistema altamente disponível, o planejamento da arquitetura é fundamental para uma implementação e desempenho eficiente.

É importante destacar que existem basicamente dois modelos arquiteturais que podem ser considerados, ativo-ativo e ativo-passivo, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens.

Modelo de arquitetura ativo-ativo

O modelo ativo-ativo possui múltiplas instâncias ou centros de processamento de dados ativos simultaneamente.

Cada instância é capaz de atender às solicitações dos usuários e, em caso de falha em uma delas, as demais assumem a carga de trabalho.

Essa arquitetura oferece alta escalabilidade e capacidade de lidar com um volume maior de tráfego. No entanto, requer sincronização de dados e maior complexidade de configuração.

Modelo ativo-passivo

Nesse modelo, há uma instância principal (ativo) que lida com a carga de trabalho normal, enquanto uma instância secundária (passivo) permanece em espera, pronta para assumir em caso de falha. A instância secundária entra em ação somente quando ocorre uma interrupção no servidor principal.

Dada as suas características, esse modelo é mais simples de se configurar e requer o uso de menos recursos. Apesar disso, a capacidade de escalabilidade pode ser limitada e há um pequeno tempo de inatividade durante a transição entre as instâncias.

Alta disponibilidade

Como escolher a arquitetura mais adequada?

Ao selecionar a arquitetura mais adequada, é importante considerar as necessidades específicas da empresa. Alguns aspectos a serem considerados incluem:

  • Requisitos de desempenho: Determine a capacidade necessária para lidar com a carga de trabalho esperada, considerando a demanda atual e o crescimento futuro.
  • Tolerância a falhas: Avalie a importância da continuidade do serviço e determine a tolerância a falhas exigidas. Isso ajudará a decidir se um modelo ativo-ativo ou ativo-passivo é mais adequado.
  • Complexidade e custos: Considere a complexidade de configuração e gerenciamento, bem como os custos associados a cada modelo arquitetural. Pondere esses fatores em relação aos benefícios esperados.

Em geral, cada modelo de arquitetura possui vantagens e desvantagens únicas, e a escolha certa dependerá das metas, requisitos e capacidades de cada organização que busca pela alta disponibilidade.

Implementação da alta disponibilidade

Implementar a alta disponibilidade em infraestruturas locais requer a adoção de várias medidas para garantir a disponibilidade contínua dos sistemas, são algumas:

- Identificação dos pontos críticos: Identifique os componentes e sistemas que são essenciais para a operação contínua da infraestrutura.

Isso pode incluir servidores, redes, sistemas de armazenamento e bancos de dados. Avalie a importância de cada componente e determine os pontos críticos que precisam ser protegidos.

- Redundância de hardware: Implemente a redundância de hardware para minimizar os pontos únicos de falha. Isso envolve a configuração de servidores redundantes, switches de rede e dispositivos de armazenamento.

Certifique-se de que há substitutos prontos para assumir a carga de trabalho em caso de falha de um componente.

- Replicação de dados: Configure a replicação de dados para garantir a disponibilidade e a integridade das informações. Isso pode ser alcançado por meio de tecnologias como espelhamento de bancos de dados, replicação de armazenamento ou backups regulares em tempo real.

Esse processo garante que, mesmo em caso de falha de um servidor, os dados permanecerão disponíveis em uma cópia redundante.

- Balanceamento de carga: Implemente balanceadores de carga para distribuir o tráfego de forma equilibrada entre os servidores. Isso ajuda a evitar sobrecargas e garante um melhor desempenho geral do sistema.

Essa tecnologia é responsável por monitorar a saúde dos servidores e direcionar as solicitações dos usuários para os dispositivos disponíveis.

- Monitoramento e alertas: Estabeleça um sistema de monitoramento contínuo para identificar problemas e falhas em tempo real. Utilize ferramentas de monitoramento para acompanhar a disponibilidade dos sistemas, o desempenho, a utilização de recursos e outros indicadores-chave.

Configure alertas para serem acionados em caso de problemas para que a equipe de suporte possa intervir rapidamente.

- Testes de recuperação de desastres: Realize testes regulares de recuperação de desastres para garantir que os procedimentos de failover e recuperação estejam funcionando corretamente.

Para isso, simule cenários de falha e verifique se os sistemas de backup, redundância e recuperação funcionam conforme o esperado.

- Manutenção regular e atualizações: Realize manutenções preventivas e atualizações de software e hardware regularmente. Isso ajuda a garantir que os sistemas estejam protegidos contra vulnerabilidades conhecidas e funcionem com eficiência.

Por que implementar a alta disponibilidade?

A implementação da alta disponibilidade em infraestruturas locais é essencial para garantir a continuidade dos serviços e a satisfação dos clientes. Os benefícios dessa abordagem são significativos e impactam diretamente o desempenho e a confiabilidade dos sistemas.

Ao minimizar interrupções, essa estratégia oferece um serviço mais estável e confiável, evitando quedas e falhas críticas. Além disso, a implementação de medidas como redundância de hardware e replicação de dados aumenta a robustez e a resiliência dos sistemas.

Outro benefício é a melhoria do desempenho, obtida por meio do balanceamento de carga e da distribuição inteligente do tráfego entre servidores, podendo suportar um volume maior de solicitações, fornecer tempos de resposta mais rápidos e uma melhor experiência do usuário.

A implementação da alta disponibilidade requer esforço e investimento, mas os resultados são recompensadores. A Infortrend é especialista em soluções de alta disponibilidade. Temos uma gama completa de equipamentos para manter seus arquivos sempre disponíveis.

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